segunda-feira, 21 de novembro de 2011
terça-feira, 20 de setembro de 2011
terça-feira, 7 de junho de 2011
quarta-feira, 18 de maio de 2011
quarta-feira, 27 de abril de 2011
segunda-feira, 25 de abril de 2011
25 de Abril ... mais triste!
...por Manuel Queiroz
Hoje comemora-se mais uma vez o 25 de Abril. É o 25 de Abril mais triste destes 37 anos - em 1975, nos tempos do PREC (Processo Revolucionário Em Curso, para os mais novos), havia pelo menos a alegria das ideologias, das lutas, de defender alguma coisa, dos patuscos Vasco Gonçalves e Otelo que sabíamos (quase) todos que não queríamos. E já tinham sido nacionalizadas a banca e outras grandes empresas, na aliança Povo-MFA. Era o delírio.
O 25 de Abril que hoje se comemora tem um passado, mas o futuro não é nada claro.
Os três D da Revolução - Descolonizar, Democratizar e Desenvolver - foram concretizados, porque este não é o mesmo país de 24 de Abril de 1974. Descolonizar foi um acto, que não tem retorno e que se fez; democratizar correspondeu a uma entrada na então Comunidade Europeia, que envolveu e estabilizou rapidamente o regime a meio da década de 80; Desenvolver é um processo que não tem fim e que, em 2011, apanha esta comemoração num momento de paragem, de ser preciso entregar a outros parte da soberania porque temos de pagar as dívidas e encontrar um outro caminho, que passa inevitavelmente por andarmos um pouco - ou muito, já veremos - para trás.
Se em 14 de Março de 1975 o governo de Vasco Gonçalves e de comunistas e seus compagnons de route nacionalizou a banca, hoje os bancos voltam a estar no centro da controvérsia, em Portugal mas não só. Alguma esquerda até se sente apoiada a pedir outra vez a nacionalização, porque o mundo deu uma volta completa.
O Estado parece a muitos como o único capaz de nos dar conforto, mas na verdade a via para o desenvolvimento passa pouco pelo Estado e muito pelas pessoas e pela sua vontade. E neste momento o objectivo nacional tem de ser o de tudo fazer para nos podermos governar a nós próprios outra vez o mais rapidamente possível, sem termos de aceitar que outros andem por cá a dizer o que devemos fazer. Esse parece-me o único objectivo consensual e com sentido para os próximos anos, o único que parece ter um valor nacional, sendo certo que não podemos passar sem a ajuda externa. Não é demonizar o FMI, é apenas ter consciência de que o país precisa de ter ideias que ajudem as pessoas e ter um futuro. E três intervenções em pouco mais de 30 anos não é um bom registo, pelo menos em relação à forma como o país se governa. Porque a crise é do euro, mas os erros são sempre nossos, ou pelo menos dependeram de nós e da nossa vontade, individual e colectiva. Pelos vistos, pelas vezes que o INE já teve de rever o défice, havia muita despesa que não estava escondida, mas também não estava contabilizada como devia...
Esta segunda década do século XXI é decisiva para a União Europeia. Portugal é uma pequena parte da UE e, neste momento, é um problema maior do que o seu tamanho justifica. Por mim, espero dos dirigentes do meu país que os sacrifícios a que vamos ser obrigados nos tornem um país mais europeu, e não menos.
Hoje comemora-se mais uma vez o 25 de Abril. É o 25 de Abril mais triste destes 37 anos - em 1975, nos tempos do PREC (Processo Revolucionário Em Curso, para os mais novos), havia pelo menos a alegria das ideologias, das lutas, de defender alguma coisa, dos patuscos Vasco Gonçalves e Otelo que sabíamos (quase) todos que não queríamos. E já tinham sido nacionalizadas a banca e outras grandes empresas, na aliança Povo-MFA. Era o delírio.
O 25 de Abril que hoje se comemora tem um passado, mas o futuro não é nada claro.
Os três D da Revolução - Descolonizar, Democratizar e Desenvolver - foram concretizados, porque este não é o mesmo país de 24 de Abril de 1974. Descolonizar foi um acto, que não tem retorno e que se fez; democratizar correspondeu a uma entrada na então Comunidade Europeia, que envolveu e estabilizou rapidamente o regime a meio da década de 80; Desenvolver é um processo que não tem fim e que, em 2011, apanha esta comemoração num momento de paragem, de ser preciso entregar a outros parte da soberania porque temos de pagar as dívidas e encontrar um outro caminho, que passa inevitavelmente por andarmos um pouco - ou muito, já veremos - para trás.
Se em 14 de Março de 1975 o governo de Vasco Gonçalves e de comunistas e seus compagnons de route nacionalizou a banca, hoje os bancos voltam a estar no centro da controvérsia, em Portugal mas não só. Alguma esquerda até se sente apoiada a pedir outra vez a nacionalização, porque o mundo deu uma volta completa.
O Estado parece a muitos como o único capaz de nos dar conforto, mas na verdade a via para o desenvolvimento passa pouco pelo Estado e muito pelas pessoas e pela sua vontade. E neste momento o objectivo nacional tem de ser o de tudo fazer para nos podermos governar a nós próprios outra vez o mais rapidamente possível, sem termos de aceitar que outros andem por cá a dizer o que devemos fazer. Esse parece-me o único objectivo consensual e com sentido para os próximos anos, o único que parece ter um valor nacional, sendo certo que não podemos passar sem a ajuda externa. Não é demonizar o FMI, é apenas ter consciência de que o país precisa de ter ideias que ajudem as pessoas e ter um futuro. E três intervenções em pouco mais de 30 anos não é um bom registo, pelo menos em relação à forma como o país se governa. Porque a crise é do euro, mas os erros são sempre nossos, ou pelo menos dependeram de nós e da nossa vontade, individual e colectiva. Pelos vistos, pelas vezes que o INE já teve de rever o défice, havia muita despesa que não estava escondida, mas também não estava contabilizada como devia...
Esta segunda década do século XXI é decisiva para a União Europeia. Portugal é uma pequena parte da UE e, neste momento, é um problema maior do que o seu tamanho justifica. Por mim, espero dos dirigentes do meu país que os sacrifícios a que vamos ser obrigados nos tornem um país mais europeu, e não menos.
sábado, 16 de abril de 2011
domingo, 27 de março de 2011
Como construir um castelo medieval
1. Recorta as diferentes peças pelas linhas exteriores.
2. Cola a base e as peças numa cartolina.
3. Dobra-as pelas linhas tracejadas depois de as vincares ligeiramente, com a ajuda de uma régua.
4. Monta em primeira lugar as torres 1 a 6 e cola-as na base.
5. Em seguida monta as casas e cola-as à base.
6. Cola as muralhas A1 e 5 às torres.
terça-feira, 1 de fevereiro de 2011
sábado, 15 de janeiro de 2011
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